Saiba quais as tendências do setor e como o Open Finance pode auxiliar na tomada de decisão mais inteligente
Empresas e especialistas referências no setor de crédito se reuniram nesta semana no evento Cred-Tech Brasil para debater o futuro do segmento. A Quanto, empresa de inteligência de dados baseada em Open Finance, esteve presente e apresenta um resumo dos melhores insights:
Inteligência de dados contra inadimplência e ampliando receita das empresas
Segundo Gartner, a inteligência de dados aumenta em 70% a receita das empresas. Porém, 87% das companhias ainda têm baixa maturidade no uso de inteligência de dados. A informação foi apresentada por Michel Varon, da Vadu, em sua palestra sobre “O poder dos dados no mercado de crédito”.
O diretor executivo ainda comentou que 87% das empresas que não utilizam ferramentas de automação para o acompanhamento da carteira tiveram um incremento significativo no nível de inadimplência nos últimos 18 meses, segundo levantamento interno da empresa. Por sua vez, para 78,8% das que usam tecnologia integrada ocorreu redução da exposição ao Default e ainda expansão de limites de crédito e relacionamento de mercado com clientes adimplentes.
Varon ainda detalhou que com a tecnologia aplicada, por meio dos dados, é possível ter conhecimento do todo (de ponta a ponta) para os mais diversos tipos de análises, incluindo: fraude, inadimplência, negócios, experiência do cliente e até ESG.
Como dados de Open Finance auxiliam na tomada de decisão
Em painel de “Parcerias para a inovação”, Leonardo Grapeia, da Qista, reforçou a importância das fintechs para diminuir a concentração bancária no país: “Se hoje nossa concentração bancária é de mais de 70%, talvez sem as fintechs fosse de 100%. As empresas de inovação estão chegando onde os bancos não conseguem. O movimento natural é começar nichado e depois expandir”.
O CEO da Qista ainda reforça como o Open Finance já fornece informações mais completas sobre quanto tempo de conta o cliente tem, os dados bancários mais precisos e qual o fluxo de caixa. Esses fatores juntos auxiliam na tomada de decisão de concessão de crédito e a evitar fraudes.
Técnicas para incentivar o compartilhamento de dados de Open Finance
Carlos Carneiro, do Itaú, reiterou que os brasileiros possuem vontade de compartilhar seus dados, desde que com um benefício claro: “Em pesquisa interna do Itaú, descobrimos que 58% topam compartilhar dados, desde que tenham algo em troca”. O head de Open Finance ainda cita um exemplo de sucesso do banco para incentivar o consentimento: “Ao ter o cartão de crédito negado, criamos o botão em que o cliente pode ter uma reavaliação, desde que compartilhe seus dados via Open Finance”.
Caso semelhante foi citado por Sandro Reis, do Open Co & ABCD: “Na Geru, criamos o botão ‘turbo’ em que o cliente clica para compartilhar dados bancários e, com isso, pode ter seu limite de crédito ampliado”. Carneiro ainda complementou que, daqui a 8 ou 9 meses, o Open Finance já deve estar em outro patamar. Para ele, o crédito contextualizado com o perfil mais completo ajuda o cliente a receber uma oferta que realmente faça sentido no dia a dia.
O Open Finance e o mercado de crédito
Christine Fadel, CBO da Quanto, participou de painel sobre como startups podem colaborar na melhoria dos processos de crédito. A executiva explicou que o desafio daqui para frente para muitas instituições bancárias é a retenção do cliente. Para isso, é necessária a melhor experiência, os produtos e serviços que façam mais sentido e com taxas justas.
Ela detalha que, em breve, será possível contratar serviços de diversas instituições financeiras em um só aplicativo de banco. Portanto, aqueles que tiverem um produto excelente podem se especializar e priorizar a distribuição no maior número de canais, enquanto outras empresas podem seguir o caminho inverso e oferecer a maior diversidade de produtos no seu aplicativo. “Isso se aplica ao mercado de crédito também, lembrando que, neste cenário, fica muito mais fácil de o cliente comparar o que está sendo oferecido por cada instituição sem precisar mudar de tela. Assim, a competitividade só aumenta”, descreve.
A CBO ainda explicou a mudança de mentalidade no uso de dados de Open Finance no mercado de crédito: “Passamos de um momento em que o cliente imaginava usar o dado simplesmente colocando em um motor de decisão. Agora, ficou clara a necessidade de saber trabalhar esse dado para extrair ainda mais insights de negócios. E aí, conhecendo a nossa expertise, voltaram a procurar a Quanto para ajudar a conceder crédito de forma mais inteligente, gerando valor a partir de informações do Open Finance“.
Conteúdos apresentados durante Cred-Tech Brasil, da Conexão Fintech, no último dia 01 de novembro, em São Paulo. Evento que teve a Quanto como patrocinadora.
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