Novo cenário proposto pela iniciativa open banking pode e deve aumentar a oferta de crédito no país frente à lenta retomada da economia em meio à pandemia.
O ano de 2020 foi atípico por diversos motivos – tanto em âmbito social ou profissional quanto econômico. Novas formas de desempenhar o próprio trabalho e caminhos alternativos para adquirir e lidar com novos produtos e serviços estimuladas pelo isolamento social proposto pela OMS (Organização Mundial da Saúde) são alguns dos exemplos do que a pandemia do novo coronavírus provocou na maioria dos países.
Em termos macroeconômicos, o brasileiro se viu em uma situação de exposição financeira devido ao lento crescimento econômico e muitos setores da sociedade precisaram tomar crédito para honrar seus compromissos.
Neste artigo, você irá encontrar:
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Como a pandemia afetou a oferta de crédito no país
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A necessidade de reavaliação de riscos para oferecimento de crédito
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O que é open banking e como esse sistema será implementado?
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Como o open banking equilibra a oferta de crédito no mercado?
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Como implantar o open banking no seu negócio?
Boa leitura!
Como a pandemia afetou a oferta de crédito no país
O grande desafio para o biênio 2020-21 será encontrar novamente a saúde financeira necessária para o crescimento – especialmente para pequenas e médias empresas que operam todo mês com margens pequenas de lucro.
Em uma live promovida pelo SINFAC-SP (Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil) com a participação de Flávio Estevez Calife, economista-cege da Boa Vista SCPC, e Michel Varon, diretor da VADU Tecnologia, observou-se que cerca de 12,8 milhões de brasileiros estão desempregados e os pedidos de seguro desemprego aumentaram 53%. Outro dado que merece atenção e foi levantado durante o evento é que 600 mil PMEs (Pequenas e Médias Empresas) precisaram encerrar suas operações durante o ano de 2020.
Segundo especialistas do segmento, uma das dificuldades enfrentadas durante a crise é justamente a baixa oferta de crédito disponibilizada pelas instituições financeiras. Esse cenário se deve no mínimo a dois fatores:
A necessidade de reavaliação de riscos para oferecimento de crédito
A verdade é que a atual crise é um momento inédito para o setor financeiro mundial. Logo, bancos e outras instituições financeiras não estavam devidamente preparadas para cenários como esse. Dessa forma, esses players foram levados a fazer uma avaliação de suas políticas e adotar novas regras para protegerem a saúde financeira de suas operações.
Ao mesmo tempo, existe uma certa “responsabilidade” dos grandes bancos em garantir a movimentação da economia, trazendo soluções para que essas PMEs sejam capazes de suportar a crise. Segundo Renato Terzi, da GR1D, a resposta para esse atual cenário o timing faz com o open banking se torne uma oportunidade importante para trazer novas soluções para resolver essa equação.
O que é open banking e como esse sistema será implementado?
Com sua implementação organizada para acontecer em quatro “capítulos” até o fim de 2021, o open banking terá início no mês de fevereiro com a obrigatoriedade da abertura das APIs dos bancos do Segmento 1 (Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Santander, Caixa e BTG Pactual) e do Segmento 2 (Banrisul, Citibank, Safra, Banco do Nordeste, Credit Suisse, BNDES, Votorantim, e ABC).
A Fase 1 é uma demanda do Banco Central para o início da “era open banking” e permitirá que informações completas sobre o uso de produtos, serviços e canais de atendimento dessas instituições por parte de seus consumidores esteja disponível para consulta de terceiros.
Ao mesmo tempo, para que outras instituições (como fintechs, bancos menores e financiadoras) tenham acesso a esses dados, se faz necessário que as mesmas também disponibilizem suas APIs para acesso dos outros participantes da iniciativa. É uma via de mão dupla onde todos os movimentos exigem a permissão do consumidor, agora em poder dos seus dados bancários.

Como o open banking equilibra a oferta de crédito no mercado?
A regulamentação do Open Banking no Brasil visa dar às pessoas maior liberdade para atuarem no setor bancário e financeiro, que por sua vez ficará mais competitivo e contará com mais produtos e serviços personalizados de acordo com as informações disponibilizadas pelos consumidores.
São dois os motivos mais evidentes para o open banking impulsionar a queda do custo de oferta de crédito: maior concorrência e maior otimização dos processos de análise de crédito.O acesso a informações importantes como fluxo de caixa, investimentos e gastos com cartão de crédito de um cliente possibilitará traçar um perfil mais preciso na hora da avaliação.
Como implantar o open banking no seu negócio?
O papel da plataforma de open banking da Quanto é apresentar ao mercado uma forma de integrar e distribuir dados e serviços financeiros de forma segura, utilizando criptografia de ponta-a-ponta.
O processo é feito de maneira consultiva ajudando o mercado a construir não só uma ponte para acessar os dados do open banking mas também a fazer as melhores leituras de implementação dessas informações.
Saiba mais! Acesse o site da Quanto, tire suas dúvidas e inscreva-se na Quanto para fazer parte dessa revolução no sistema financeiro!