Artigo de Gustavo Bresler, Gerente de Estratégia da Quanto.
Quando falamos em Open Banking, uma dúvida que sempre surge é: apenas empresas reguladas pelo Banco Central podem se beneficiar do sistema financeiro aberto? A resposta resumida é não. Empresas não-reguladas também podem se beneficiar com o Open Banking, contanto que atendam a algumas regras específicas.
A fase 2 do Open Banking abrangerá o compartilhamento de dados cadastrais e transacionais relativos a operações de crédito, conta de depósito e cartão de crédito. Tudo isso, somente com prévio consentimento dos clientes, que, por sua vez, terão acesso a serviços customizados.
De acordo com o Banco Central, o compartilhamento deve ser expressamente autorizado pelo cliente e tem prazo de um ano, mas pode ser encerrado a qualquer momento pelos canais de cada instituição financeira. Por isso, só podem participar do Open Banking instituições reguladas, autorizadas e supervisionadas pelo BC.
Quem participa e quem se beneficia
Enquanto algumas instituições precisarão entrar já na fase 2 ou a partir da fase 3, a participação de outras é facultativa. Essas instituições reguladas pelo Banco Central cuja participação no Open Banking é voluntária poderão participar no momento mais conveniente, sempre atentando para o princípio da reciprocidade. Isto é, se a instituição quiser entrar no Open Banking para consumir os dados de outras empresas, ela precisará abrir os próprios dados para consumo externo também. Trata-se de uma via de mão dupla.
Mas e as fintechs, os correspondentes bancários e outras instituições, como corretoras, que não sejam reguladas diretamente pelo Banco Central? Empresas que não são reguladas, ou cuja participação facultativa ainda não foi efetivada, podem se beneficiar dos dados bancários de três maneiras:
- Utilizando a solução proprietária da Quanto para acesso a dados utilizando as APIs de Internet Banking;
- Recebendo os dados cadastrais das APIs oficiais para acelerar seu Onboarding e KYC;
- Recebendo análises processadas em cima de dados transacionais por uma instituição participante.
A Quanto tem a solução para todos os casos
Enquanto o ônus das instituições reguladas é, principalmente, o de externalizar as APIs de consumo de dados, a Quanto entrega o bônus. Atuamos a partir daí, no benefício do consumo desses dados, na gestão de consentimento do consumidor com alta conversão e na interpretação dos dados para gerar insights de negócio.
A Quanto é uma plataforma completa de Open Banking para todas as empresas. A interpretação dos dados e análises como scores de crédito são funcionalidades da nossa plataforma. Essas análises, inclusive, agora são muito mais precisas com a inclusão dos dados de Open Banking. Assim, nós ajudamos as empresas diretamente nas suas tomadas de decisão, seja com análises próprias ou de outros participantes em que você já confia a sua gestão de risco.
Enquanto as informações transacionais do consumidor são restritas ao ambiente do Open Banking para instituições reguladas, as demais empresas também têm muito a ganhar. No fundo, trata-se de uma solução que responde às perguntas que o mercado possa ter a partir dos dados do sistema financeiro aberto, tais como: qual decisão você precisa tomar? Como ter uma gestão de risco mais eficiente e precisa? A Quanto tem essas e outras respostas para a sua empresa.
Fale com a Quanto e entenda como usufruir os benefícios do Open Banking.